O tecnobrega é um gênero musical que está fazendo o maior sucesso pelo Brasil. Virou um fenômeno no mercado fonográfico brasileiro Mas quem pensa que ele é um estilo musical novo está muito enganado. O tecnobrega começou a dar seus primeiros passos a partir da década de 90 através das várias reformulações que o brega tradicional passou. E em 2002 surge oficialmente o estilo musical formado pela união do brega com as batidas eletrônicas do Techno.
Esse é um gênero musical popular criado nas periferias do Pará, e as festas são em sua maioria realizadas nesses bairros populares. O método de divulgação das bandas é através de seus Cd’s produzidos de forma totalmente independente (geralmente caseiros) e vendido aos camelôs que difundem essas músicas pelas ruas paraenses. Segundo José Roberto da Costa Ferreira, responsável pelo site Brega Pop(clique aqui) "Quanto mais a música é ouvida, mais esses artistas são contratados para fazer shows. É assim que funciona aqui”.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas 88% desses artistas nunca tiveram nenhum contato com gravadoras, 59% dizem que o trabalho dos camelôs tem influencia positiva em suas careiras e o faturamento mensal total dos artistas com as vendas dos CDs e DVDs é de cerca de R$ 2 milhões.
Ah! E se você escutar por ai que o tecnobrega veio da bahia é mentira, mais paraense impossível!


Quem quiser ler mais sobre o assunto pode
conferir o livro “Tecnobrega - O para
Reinventando o Negócio da Música” de
Ronaldo Lemos e Oona Castro.




Confira também esse vídeo produzipo por TRAMA com os autores do livro.





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Arnaldo Antunes lança seu mais novo álbum, o Iê Iê Iê, que é uma produção independente em parceria com a empresa de cosméticos Natura.
Para a produção do disco ele convidou o cearense Fernando Catatau, líder da banda Cidadão instigado.
A produção é composta por canções inéditas, algumas em parceria com Marisa Monte, Carlinhos Brown, Liminha, Paulo Miklos, Branco Mello, Ortinho, entre outros. O som vai desde rock dos anos 60 ao pop atual, e os arranjos estão um pouco diferentes do que o de costume.
As referencias do álbum são “Surf Music, Jovem Guarda, a primeira fase dos Beatles, trilhas dos filmes de faroeste, o twist, Rita Pavone, programas de auditório e todo um repertório da cultura pop que se traduz em canções contagiantes e de apelo direto.” conta Arnaldo Antunes.
O nome do disco faz referência ao início da sua antiga banda, os Titãs, que no início da carreira se chamava Titãs do Iê Iê.

A turnê do disco já começou! Para quem estiver interessado em conferir, ai vai algumas datas e locais:
Porto Alegre (1/10/2009)
Curitiba (2/10/2009)
São Paulo (15 a 17/10/2009)
Rio de Janeiro (23/10/2009)
Ribeirão Preto (24/10/2009)
Recife (30/10/2009)
Fortaleza (31/10/2009)
Salvador (1/11/2009)
Campinas (6/11/2009)



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Banda Gugs


Já imaginou uma banda que vai fazer seu primeiro show sem ter um nome?

Pois é, essa é a banda Gugs! Que no caminho do primeiro show escolheu qual seria o nome da banda. Interessante né? Pois, mais interessante ainda é o som deles!

A banda já tem dez anos de estrada e é formada por seis integrantes; Marcus no vocal, Paulo e Marcos na guitarra, Bu na bateria, Fabricio no baixo e Monge nos efeitos.

Em 2005 a banda lançou seu primeiro Cd, e o segundo disco está previsto para ser lançado no final desse ano, com arranjos mais elaborados e um som um pouco diferente.

Algumas das influencias da banda são Garage fuzz, Full heart, Falante, Dead fish, Dance of days, Monno, Los hermanos, This Town Needs Guns, The Pains of Being Pure at Heart, Strokes, New order, The Smiths, The cure e muito mais.


Quer ouvir o som deles? Entre no site: osgugs.com.br

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Feira Música Brasil 2009


Estão abertas as inscrições para o Feira Música Brasil 2009!!

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) já lançou edital para seleção de artistas e grupos musicais para participar do evento que acontecerá de 9 a 13 de dezembro na cidade de Recife.

Os artistas e grupos musicais brasileiros que queiram se apresentar nos palcos da FMB 2009 tem até 8 de outubro para fazer as inscrições. Serão selecionados 24 shows que farão parte da programação.


Quer saber mais? Entre no site: www.feiramusicabrasil.com.br

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Pegando o gancho no post abaixo...
Vamos fazer um breve comentário sobre pirataria!
Achei um site bem bacana que faz parte da campanha nacional contra a pirataria, é so clicar aqui!
E um texto que fala sobre o comentário que o crítico de música, Greg Kot, fez à respeito da do assunto. O crítico acusa as gravadoras de serem as culpadas pela pirataria. Para conferir é so clicar aqui!


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Li um texto na internet em que a pessoa falava que não precisamos mais de estúdios mirabolantes e fazia apologia a pirataria!

Peraê! Vamos com calma!

Mesmo com toda essa tecnologia e com a internet, um bom estúdio é muito importante, essa é uma questão de qualidade, e não precisa necessariamente ser de uma dessas grandes gravadoras.

E a pirataria não é uma coisa legal né? Eu sei que todo mundo compra, pega emprestado, enfim, seria hipocrisia fazer todo um discurso contra, mas também não vamos ser tão a favor assim.

A pirataria dá certo, por que o preço dos CD’s é exorbitante e não condiz com a realidade da maioria dos brasileiros. O CD pirata é feio, grosseiro e com uma qualidade inferior ao original.

E outra coisa, se você fosse o cantor, tivesse o maior trabalho para fazer uma produção bacana e visse alguém vendendo por cinco reais na rua uma coisa que de certo modo é sua, provavelmente você não ia gostar.

Ah! E disponibilizar suas músicas na internet não é pirataria, mas a de outras pessoas sim!

Nós temos que lutar para os preços dos CD’s diminuírem, por que merecemos qualidade!

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Black Sonora


Por Rafaela Medeiros


Será que misturar cearense, gaúcho, mineiro, carioca e cubano dá certo?

Este mês o Papo Independente vem mostrar que essa é uma mistura que está dando muito certo! É a banda Black Sonora!

A banda já faz o maio sucesso em Minas gerais, principalmente em Belo Horizonte. Seu som mistura samba, hip hop, black music e o soul. Além de Jorge Benjor, Jackson do Pandeiro, Marku Ribas, Tim Maia, Buena Vista Social Club como influência.

Quando tudo isso é jogado num caldeirão surge um som muito bacana, e com qualidade, que combina musica nacional com cubana. O repertório é bem variado, vai de canções próprias, artistas já consagrados como Jorge Benjor e Tim Maia, e composições de alguns mineiros que estão começando ainda.

Falando em Tim Maia... A banda tem um projeto chamado “Tributo ao Racional Tim Maia”, realizado desde 2004. O objetivo do projeto é resgatar a obra “Tim Maia Racional, vol. 1 e 2”, considerada a melhor e mais desconhecida do cantor.

Este ano aconteceu a 7ª edição do evento, que pode ser conferido através do blog (www.tributoaoracionaltimmaia.blogspot.com/).

A banda ao longo de sua carreira já se apresentou em diversos festivais de música independente, já recebeu algumas premiações, inclusive a do concurso nacional de bandas independentes exibido pela Rede TV, o Gassound. E já tocou com cantores consagrados, mas o momento é de vôos mais altos, por que do dia 21 a 23 ela vai tocar em Nova Delhi( New Delhi) na Índia.

Vale a pena conhecer o trabalho realizado por Gustavo Negreiros (voz e guitarra), Rubén “Cubanito” Santillana (voz e percussão), Luiz Prestes (baixo), Ronan Teixeira (bateria), Helton Rezende (guitarra), Bruno Lima (percussão) e DJ Yuga (samplers, intervenções e percussão).

Você pode ficar sabendo mais pelo site da banda: www.blacksonora.com.br





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Este mês vai rolar...

Acontece nos dias 14 e 15 de Agosto em Fortaleza-Ceará

Site
: http://www.heyhorockbar.com.br/pontoce/noticias.php


Acontece nos dias 14 e 15 de agosto em Brasília-Distrito Federal

Site: http://www.poraodorock.com.br/



Acontece nos dias 19 a 22 de Agosto de 2009 em Fortaleza-Ceará

Site
:
http://www.feiradamusica.com.br/





Começa dia 29 de Agosto e vai até 7 de Setembro de 2009 na cidade de Belo Horizonte- Minas Gerais


S
ite: http://www.festadamusica.art.br



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>Hoje o Papo Independente quer apresentar a banda The Rocks!



A banda que une o blues com o rock foi formada inicialmente pelo vocalista e guitarrista Big Bad e o tecladista Igor Dias. De acordo com Big Bad era uma típica dupla do rock n' roll clássico, que se reunia casualmente para compor algumas canções.

Apenas dois integrantes era pouco, então o baterista Pedro Tavares e o baixista Elton entraram para completar o The Rocks.

O repertório da banda é baseado em músicas próprias e clássicos do rock, que são tocados de acordo com o estilo e personalidade da banda.

Essa é mais uma banda que sabe inovar, e vale a pena conferir o som deles!!


O blog também é muito bacana. Lá você conhece mais sobre a banda e sobre outros assunto interessantes...

http://www.bandatherocks.blogspot.com

Entrem também na comunidade do orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpn&cmm=56262474



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Banda Gaijin




No próximo dia 1° de agosto, a banda Gaijin Sentai faz o pré-lançamento do seu novo álbum, Metal Hero, no auditório da Fundacc com a participação especial do grupo de Taiko (tambor tradicional japonês) Shinkyo Daiko, de São Bernardo do Campo.
A banda começou entre amigos na cidade de Caraguatatuba-SP, e hoje, é um dos maiores ícones do J-Rock brasileiro. Vencedora do projeto do Estado de São Paulo Cena Musical Independente – I Mostra Paulista de bandas, a Gaijin vem chamando a atenção da mídia em toda a América Latina, seja pela tour sulamericana com o rockstar japonês Eizo Sakamoto ou pelo sucesso de público e crítica especializada em todo o País.
Destaque na Multishow, Rede Bandeirantes, Jornal da Tarde e Rede Tv!, vencedora do concurso Sony Ericsson Animax de música independente, a banda lançará o seu primeiro álbum, que conta com a participação especial do Rockstar japonês Eizo Sakamoto, além de grandes nomes do heavy metal nacional.


Rock Nipo-brasileiro

O último single lançado pela banda, Jaguatimen vs. Sunrider chamou a atenção do rock nacional com a mistura dos tambores japoneses do taiko e o maracatu tipicamente brasileiro. Os instrumentos duelam, mostrando o choque entre duas culturas. Outros instrumentos tipicamente japoneses, como o shamisen e o shakuhachi enriquecem ainda mais a sonoridade do trabalho que marcou definitivamente a entrada da Gaijin Sentai no cenário do rock nacional.

Para saber mais entre no: www.myspace.com/gaijinsentai

E veja vídeos no youtube: www.youtube.com/watch?v=TNOKrC1Fj4I






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Mês passado o Papo Independentes apresentou a banda de rock O Círculo( veja nos marcadores). E infelizmente foi noticiado que o vocalista e idealizador da banda, Pedro Pondé, está saindo do grupo.

O motivo para sua saída foi um desentendimento com o resto da banda, que pelo que parece está passando por uma crise tem tempo. No Twitter, Pondé fala o motivo:

http://twitter.com/pedroponde

“A culpa é sempre do mordomo, do juiz e do vocal.

A questão é só uma: eu tenho palavra.
Já estou me acostumando a ser roubado e ficar de culpado.
Fiz questão de não receber nem um real sequer para ir a Itabuna, para os que tentarem mencionar dinheiro como motivo.
O dinheiro nunca me serviu de motivação para absolutamente nada.
Não trabalho mais com crianças.

Eu não quis dizer que fui expulso.

Num reino muito distante, na cidade das bandas desesperadas, surgiu uma produtora madrinha com promessas grandiosas de um futuro brilhante.

Mas como dizem, os deuses vendem quando dão. E esta produtora madrinha não demorou para mostrar suas verdadeiras asas de morcego.

Produtora esta que foi demitida do reino das fadas e quis criar o seu próprio mundo com seus próprios súditos obedientes.

Ao chegar na cidade das bandas desesperadas, ela percebeu imediatamente que estava diante de um prato cheio.

Os músicos estavam em tal estado que morderiam qualquer maçã sem ao menos se perguntarem se estaria envenenada ou não.

Esta produtora não tardou a anunciar suas exigências dizendo que daquele momento em diante todos deveriam seguir suas ordens.

E que todas as músicas, mesmo as já existentes, deveriam ser modificadas para que o grupo de músicos desesperados pudessem conquistar editais encantados, em outras palavras: dinheiro. O que foi rapidamente considerado pela maioria como a grande solução para o tão indesejado desespero.

Curiosamente, um dos músicos desesperados conseguiu não ser enfeitiçado por tal encanto. Parece ter desenvolvido uma resistência biológica.
Percebendo os planos da bruxa má e a passividade hipnótica dos seus companheiros, decidiu alertá-los de alguma forma.

O que ele não sabia, é que o feitiço era realmente muito forte e que seus companheiros, juntamente com a bruxa má já haviam tramado o seu banimento do reino encantado em segredo.

Para cada problema, um feitiço. A bruxa má sabia disso.
E antes de baní-lo, tomou as devidas precauções para que o infame rebelde não conseguisse apoio em parte alguma.

Ela sabia que o seu poder seria inofensivo às características íntimas daquele rebelde. Portanto, criou um aspecto imaginário:

Trataram de colar uma máscara horrenda ao nosso rebelde anti-herói.
lhe presenteou sorrateiramente com um de seus truques visuais: reuniu os seus novos súditos e furtiva e maquiavelicamente...”( Pedro Pondé)



Vale lembrar que O Círculo não acabou, eles pretendem seguir, mesmo sem Pondé. Agora só resta esperar para ver qual rumo essa história vai tomar. E o ex vocalista afirmou não ter nenhum projeto ainda e nem sabe se vai seguir carreira solo.

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http://letras.terra.com.br/o-teatro-magico/361401/

Por: Rafaela Medeiros


Em 2003 surge O Teatro Mágico. Mais que uma banda, uma trupe, que através de música, poesia, teatro e performances circenses faz um espetáculo inovador.

A trupe surgiu em Osasco, e foi criada pelo vocalista Fernando Anitelli, que deu esse nome devido a obra O Lobo da Estepe (1927), do escritor alemão Hermann Hesse. Sua formação conta com nove músicos e quatro artistas circenses. De acordo com Anitelli foi a vontade de fazer um espetáculo com uma bagunça anárquica, onde todo mundo pudesse participar, que o levou a criar O Teatro Mágico.

E essa “bagunça” deu certo। Em seu primeiro álbum, “O Teatro Mágico: Entrada para raros”, foram vendidos mais de 85 mil CD’s. E em 2008 foi lançado o disco “O Segundo Ato”, que possui menos característica de um sarau e seus arranjos estão mais elaborados. As canções continuam com o tom questionador, que já é um traço característico do grupo, mas que veio mais forte nesse ultimo trabalho, abordando principalmente o tema homem e sociedade. Neste mesmo ano, foi lançado o DVD em comemoração pelos quatro anos da trupe.

A maioria das composições são de autoria de Fernando Anitelli. Além do seu caráter questionador elas se caracterizam pelas metáforas e trocadilhos, fazendo o publico pensar.

O sucesso do grupo já atingiu todo país. Seus shows possuem um preço acessível e alguns são gratuitos, não há limite de idade, todos são bem vindos, desde os mais novos até os mais velhos, é tudo muito tranqüilo e harmonioso. O jornal Folha de São Paulo, através dos eleitores elegeu o show da trupe como o melhor da atualidade no Brasil.

Suas apresentações são lúdicas। É um mundo à parte, com muitas cores, poesia, música, dança e o que o momento permitir. Não há um protagonista no show, todos são partes importantes, o público principalmente. Durante o espetáculo há apresentações circenses e declamações de poesias, tudo com a participação do público. Um trecho de uma das músicas diz, “Tem hora que a gente se pergunta por que é que não se junta tudo numa coisa só”, e pode ter certeza, durante o show é tudo uma coisa só.

teatro mag - O tudo é uma coisa só


Quem quiser conhecer a trupe pode entrar no site: www.oteatromagico.mus.br

Lá você vai encontrar um pouco mais da história deles, vídeos, clipes feitos pelos fãs, produtos como camisetas, o Cd e DVD deles para serem vendidos e o melhor, todos as músicas para serem baixadas gratuitamente. Vale a pena conferir.


A trupe...

Fernando Anitelli (voz, violão e guitarra)

Emerson Marciano (contra-baixo)

Nenê dos Santos (bateria)

Willians Marques (percussão e malabares)

Galdino Octopus (violino e bandolin)

DJ HP (pick-ups e sonoplastia)

Daniel Barros (sax e flauta)

Kleber Saraiva (teclado)

Ivan Parente (cantor e ator)

Lígia Moreno (atriz circense)

Rober Tosta (ator circense)

Gabriela Veiga (artista circense)

Mateus Bonassa (artista circense)

Um pouco do som deles...

Entrada para raros:

O Teatro Mágico - Ana e o Mar



Zazulejo - O Teatro Mágico



Segundo Ato:

O teatro magico / 2º ato - Abaçaiado


O Teatro Mágico - Cidadão de Papelão



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Um trabalho independente...

A trupe possui um discurso a favor do trabalho independente, e se mantém firme desde o início nesse mercado musical. Já foram procurados por quatro grandes gravadoras e outras formas midiáticas, mas preferiram continuar independentes.

“Sempre Partimos do princípio de ser independentes. Não somos como alguns grupos que, por não terem gravadora, vão fazendo algo almejando chegar á indústria.” afirma o musico Galdino Santana.

A proposta do grupo é fazer música de qualidade que possa ser vendida para o público por um preço acessível, como o segundo CD que custa R$10. Além da liberação de todas as músicas na internet para serem baixadas sem nenhum custo. A “pirataria” dos Cd’s da trupe é liberada por eles. E de acordo o vocalista Fernando Anitelli, se os CD’s não puderem ser vendidos a esse preço e as músicas não forem liberadas não os interessa participar de nenhuma gravadora.

O principal meio de divulgação do grupo não é diferente da maioria, a internet. O site da trupe é completo. A estratégia de marketing deles é muito bem elaborada, e por isso está dando certo, pois se sustentar no mercado musical independente como O Teatro Mágico não é tarefa fácil, deve haver além de talento para música, um espírito empreendedor, e isso não falta à eles.

O grupo produz seus próprios espetáculos e produtos como o CD e DVD através da produtora O Teatro Mágico Produções Artísticas.


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Esta mês vai o rolar o ...


BoomBahia!


Onde: Pelourinho/ Salvador-BA

Quando: 10 a 12 de Julho de 2009

Quanto: não confirmado, mas até hoje as edições foram gratuitas.




O BoomBahia surgiu na década de 90, mas na época o axé music não dava espaço para o rock se desenvolver na Bahia. Mas hoje o cenário é outro, o axé não consegue ofuscar as bandas de rock que são cada vez mais frequentes nas noites da cidade.E o festival, que retornou em 2007 vem mostrando o bom momento do rock baiano.

Entre as atrações há bandas locais, de outros estados e até internacionais, como o Mudhoney que tocou ano passado. O som e a estrutura são de qualidade.


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Indústria Cultural



Por: Larissa Meira

Tomando como base o seu significado propriamente dito, segundo os filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer, membros da Escola de Frankfurt, entende-se por Indústria Cultural o termo usado quando queremos definir a conversão da cultura em mercadoria.
No entanto há uma contradição, ou melhor, um algo mais quando trata-se de justificar o termo. Não é indústria só porque contém a lógica de tornar mercadoria. A indústria cultural cumpre funções específicas, antes preenchidas pela cultura burguesa, um pouco alienada de sua base materialista. A nova produção ocupa o espaço do lazer após um dia de trabalho das pessoas que, ao digerir produtos prontos e de fácil consumo ficam aliviadas da fadiga.
Na relação entre a música e a indústria cultural, é clara e nitidamente inegável que desde a década de 90, cada vez mais a produção de músicas midiáticas massivas aumenta. Bandas como “É o Tchan”, “Latino”, “Gaiola das Popozudas”, entre outros, componentes dos grupos de bandas que contém produtos de caráter padronizado, são a prova do que foi afirmado.
No entanto, o aparecimento da banda “Mamonas Assassinas”, dá inicio a uma tendência, a do humor nas músicas, da erotização debochada e explícita, que de certa forma quebra um pouco a idéia da censura tão radical por conta de que o produto atingia a adultos e crianças.
Esse é um processo que vem sendo construído ao longo do tempo e os créditos não devem ser dados apenas às interferências da mídia, mas que ela tem papel bastante relevante não se pode negar.


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Eles estão por toda parte!



Por: Camila Santos

Após citar o rock alternativo como destaque no cenário independente da música baiana, o trabalho foca na banda o Círculo.O Círculo tem fãs espalhados por todo o estado.A integração entre os membros no palco e a performance artística do vocalista e ator Pedro, fazem com que a banda tenha ganhado bastante espaço nos últimos tempos.Não obstante, sua comunidade no Orkut, já agrupa mais de 7.500 membros.Entre eles, alguns artistas também ingressando nesse cenário amplo e diverso da música produzida independentemente, que contam com a experiência da banda, pra ordenar suas trajetórias.
Surgiu a partir da união dos três ex-integrantes da banda de Reggae, Scambo (Pedro Pondé, Júnior Martins e Israel Jabar) – uma banda com a proposta de trazer o “Rock Popular Brasileiro” à capital baiana.O grupo foi lançando em 2006 no Circo Bolshoi, com a participação das bandas Nação Zumbi e Mombojó.Pedro(vocal), Júnior(baixo) e Israel(teclado), se juntaram com o baterista Daniel Coentro e as guitarras de Tassiano e Beef do Amor. O resultado foi um conjunto de amizade, afinidade e música. Dizem ter sentido logo no primeiro encontro o entrosamento entre os membros.Depois de algumas horas de conversa, ensaios e arranjos, nasceu a música de trabalho Depois de ver, Tonto Mar e Pare com isso.No repertório algumas canções da antiga banda, composta por eles, ganham uma nova roupagem.O show conta também com versões de grandes músicos brasileiros(entre eles, o Caetano Veloso) e novas composições, feitas com muita criatividade.Os artistas prepararam um trabalho com a sua própria cara e linguagem, do jeitinho deles.O objetivo do grupo é misturar rock, a MPB e o samba, com uma pitada de reggae.”Criamos um estilo novo e diferente, que chamamos de Rock Popular Brasileiro”, já declarou o vocalista.O nome da banda representa a união dos integrantes, que caminham de mãos dadas com um único objetivo: fazer música para o mundo.”Não queremos ser mais uma boca gritando.Queremos fazer um trabalho que alcance e faça refletir”.A banda não encanta só a nova geração de “jovens alternativos e antenados com todas as formas de poesia e arte”. Divide opiniões de pessoas de diversas idades, que criticam e/ou admiram o trabalho dos meninos.No podcast a seguir, alguma dessas opiniões são expressadas.



O Circulo - Depois de ver



meninos - depoimentos




Para entender tudo o que aconteceu desde a saída da Scambo até o surgimento do O Círculo, Pedro Pondé esteve no iBahia.com e abriu o jogo sobre o que pensa a respeito de música, arte, banda e relacionamentos.

iBahia.com: Pedro, banda nova surgindo no cenário de Salvador. Como e quando surgiu a idéia de criar O Círculo?Pedro Pondé: Eu digo que O Círculo começou antes da gente saber ou imaginar que ia começar. Porque, até então, eu, Júnior e Israel fazíamos parte da Scambo e, na nossa cabeça, a gente estava fazendo música para a Scambo. Tudo isso lá em São Paulo. Quando você viaja com a banda as coisas começam a ficar mais claras. Percebemos que não tinha mais aquela unidade, nos transformamos em dois grupos. Eu, como vocalista, me senti mal porque eu era uma voz só. Eu não representava mais a banda. Então, como eu não conseguia cantar por todos, foi melhor separar. Eu ia acabar me sentindo uma fraude para subir no palco e cantar' e paralelo.

iBahia.com: Quais foram os motivos?Pedro Pondé: A gente não estava sendo ouvido e não nos sentíamos mais parte do trabalho. A nossa utopia era fazer uma música de qualidade e viver bem de música, eu digo estar em harmonia. Não esperar o sucesso. Ele pode acontecer como não pode também. Você tem que estar feliz no dia-a-dia sem esta pressão de 'temos que fazer sucesso', sabe? E essa tensão aconteceu demais. Outro ponto foi que a gente não foi ouvido. Muitas coisas mudaram do início da Scambo para os últimos tempos.

iBahia.com: Você realmente informou que sairia da banda pelo Orkut, antes mesmo de falar com os integrantes da banda?Pedro Pondé: Sim. Isso aconteceu porque, nem mesmo na hora que falei que estava fora da banda, fui ouvido. Eu já tinha decidido sair da banda umas três vezes antes, mas mudava de idéia porque acho o trabalho da Scambo muito bom. E o público me ganhava. As coisas não estavam boas entre a gente, mas quando aconteciam os shows, eu entrava em contato com o público e era tudo fantástico. Porém, chegou ao ponto de não suportar mais. Na reunião, com todos da banda, avisei, mas não me ouviram mais uma vez. Então resolvi ir ao Orkut e falar diretamente com o público. Resolvi me despedir e agradecer a todo mundo. Mas depois senti que me passaram pra trás quando publicaram um texto sobre minha saída na imprensa, sem nem mesmo eu ler e concordar. Sinto que todo meu trabalho foi esquecido.

iBahia.com: Depois da poeira ter abaixado, como está o relacionamento de você, Israel e Júnior com a Scambo?Pedro Pondé: Eu acho que as coisas poderiam ter sido resolvidas de uma forma mais civilizada. A gente poderia ter se escutado com mais calma. Poderíamos até nos separar, mas como futuros possíveis parceiros. Não digo que ficou uma rixa entre nós, mas sim uma mágoa e só com o tempo para passar. Com tempo e com a consciência que todo mundo errou de alguma forma e tentar levar os novos trabalhos pra frente. Todos do O Círculo acreditam no trabalho da Scambo, mas realmente foi o lado pessoal que acabou afastando a gente.

iBahia.com: Você disse que o caminho que a Scambo estava trilhando não te agradava. Que caminho você pretende seguir com O Círculo?Pedro Pondé: Um caminho sem segundas intenções. Tudo tem que ser claro, tudo tem que ser transparente, tudo tem que ser dito. Meu objetivo com a música é tocar as pessoas. Agora eu estou até trabalhando mais meu lado compositor. Sentamos todos juntos do O Círculo e fazemos músicas, todo mundo junto. Eu acredito que você pode fazer uma música simples e boa. Simples não quer dizer pobre, e popular não quer dizer vulgar. Então eu quero fazer música popular, música falando do povo e pro povo. As pessoas entendem o que é simples e verdadeiro.

iBahia.com: Músicas da Scambo estão no repertório do O Círculo. Quais são?Pedro Pondé: A gente está tocando 'Meu Bem', 'Implosão', entre outras. Mas todas com versões diferentes. Estão entrando pessoas novas na banda e elas tem a liberdade total para interferir no trabalho.

iBahia.com: Uma dos seus pontos fortes no palco é a performance teatral. Isso vem muito da sua formação de ator, não é? O que busca expressar pela música?Pedro Pondé: Eu acho que a música tem um poder incrível. Ao mesmo tempo que você está usando a palavra, que por si só já é um instrumento de uma força impressionante, ao aliarmos ela à música, ela torna-se capaz de alcançar as pessoas. E antes de você falar e tocar, tem que ter um sentimento por trás e foi o que eu ganhei com o teatro. Hoje eu sou meio que um mutante. Não sei se sou um ator que canta ou um cantor que atua. Acho que a mistura entre o teatro e música possibilita pegar um atalho para os corações das pessoas.

iBahia.com: Vocês dizem que a apresentação do O Círculo não será apenas um show, mas um espetáculo com teatro, iluminação e figurino...Pedro Pondé: A apresentação teatral por si só já acontece. Eu falo que eu não sei cantar. Eu sei interpretar o que estou cantando. O espetáculo, propriamente falando, a gente vai desenvolver com mais tempo. Isso porque nós temos que nos conhecer melhor. Qualquer interferência minha no figurino ou iluminação, seria algo meu, e não da banda. Acho que gradualmente o show se transformará em um grande espetáculo.

iBahia.com: E de novidade já está surgindo a proposta do 'Rock Popular Brasileiro', não é isso?Pedro Pondé: Nem é criar o Rock Popular Brasileiro, até porque ele já existe. Já existe a expressão Rock/Pop, mas poucas pessoas se identificam com o som. E eu sinto falta de escutar o 'Rock... Popular... Brasileiro', eu gosto de escutar a palavra 'popular' e também o 'brasileiro' no final.

iBahia.com: O que o Rock Popular Brasileiro apresenta na música?Pedro Pondé: Ele é não é uma novidade. Tem o exemplo do Nação Zumbi, do Los Hermanos, Paralamas já faz há um bom tempo. São bandas que assimilam o que vem de fora e conseguem colocar o que é da sua região na música. Acredito que isso transforma a música em universal. Pô, eu tenho influência rock? Tenho. Eu tenho influência regional? Tenho. Eu tenho as duas coisas, eu vou misturar então. Assim, sem querer, você pode atingir quem está em Nova York ou quem está aqui em Irecê.

iBahia.com: E o que é este Círculo?Pedro Pondé: O Círculo são vários pontos voltados para o mesmo objetivo e todos estão à mesma distância do centro. Ou seja, não há hierarquia. Todo mundo tem o mesmo peso, a mesma opinião. Todo mundo é dono. Todo mundo é funcionário. Todo mundo se cobra e vamos nessa

Confira as letras aqui: http://vagalume.uol.com.br/o-circulo/


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Por: Camila Santos

A assossiação surgiu em 2002,da união de empresas atuantes no mercado da música independente, com o desafio de unir uma classe tão ampla quanto sua própria diversidade.Criou-se a associação que logo obteve a adesão de uma parcela , de selos de todo o país.A entidade conseguiu articular o setor, que hoje, mais organizado e profissionalizado, também se fortalece para (tentar) atuar junto aos poderes públicos e reivindicar benefícios para todos.
A entidade vem realizando anualmente um encontro com seminários e debates em torno da indústria fonográfica, onde mostra suas ações e programas, atualizando os associados acerca das grandes transformações do mercado, com o advento da distribuição digital e a necessidade de combater o uso ilegal da música.
Fazem parte da ABMI selos como Biscoito Fino, Velas, Rob Digital, MoviePlay, Núcleo Contemporâneo, MCD, MZA Music, Delira Música, entre muitos outros responsáveis por lançamentos de grandes nomes da MPB.Apesar de possuir artistas brilhantes e um repertório riquíssimo, os associados não representam nem um terço de toda produção nacional fora das grandes gravadoras.Essa grande parcela de produtores independentes correspondem a uma produção talvez nunca antes vista dentro da música brasileira, tanto em quantidade como em qualidade.Também, várias microgravadoras, não estão presentes nos dados da ABMI.Por esse motivo o número de títulos nacionais está muito aquém da realidade mostrada.


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Por: Camila Santos

O papo independente este mês, enfoca a banda O Círculo.Afim de entender melhor o espaço do Rock na Bahia, citamos o jornalista e ex-roqueiro Gutemberg Cruz:
- “A Bahia tem uma nova geração de bandas de rock que vive fervilhando pelas garagens, sem ter onde mostrar o seu trabalho. Falta espaço para o rock baiano. Desde que Raul Seixas, considerado o pai do rock brasileiro,deu seu grito de guerra, as tribos urbanas não pararam de crescer.Algumas não são tão novas assim. Os integrantes do Ramal 12 e do 14ºAndar, por exemplo, lutaram por muito tempo. Elite Marginal, Flores do Mal, Planeta Cidade, Gang Bang, incluíram em suas carreiras o Troféu Caymmi. Rabo de Saia, Código Penal, Ratos de Esquina e Neura mostraram a força de suas experiências sonoras. Tivemos ainda o rock pesado do Cabo de Guerra, o experimentalismo do Grupo Pulsa, o rock/pop da Companhia Clic, o psicodelismo da Meio Homem, a performance do Circus, o dodecafonismo do Crac!, a noise do Brincando de Deus ou a explosão do Camisa de Vênus. Alguns ficaram na estrada e desistiram, outros continuaram a lutar. Todos concordam que o rock desta terra vive (e/ou viveu) um grande momento. O som vigoroso e pulsante do rock baiano não morreu, ainda circula em todas as esquinas e praças da cidade.Rock é música urbana, contemporânea e elétrica. Rock é risco. Os problemas do rock and roll baiano são os mesmos de outras cidades nordestinas. Vai desde incentivo, investimento, e de produtores que acreditem até a ausência de um público rocker maior e informado (a mídia eletrônica, muitas vezes, não divulga, desconhece), além da ausência de ousadia de algumas bandas e de poder aquisitivo de seus criadores. Mas com todas essas dificuldades, é preciso ficar atento e forte. “Não temos medo de temer a morte”. É preciso ousar, criar, enfrentar os obstáculos para seguir em frente. Um bom trabalho, lançado no final dos anos 80, foi o LP “ Rock: Conexão Bahia”, reunindo sete bandas baianas de tendências e estilos diferentes. Com uma guitarra na mão e mil idéias na cabeça, o melhor é soltar o som!” (citação de Gutemberg Cruz, retirada do livro "Rock Baiano- uma cultura subterrânea" de Ednilson Sacramento, Desiderata, São Paulo 2008.

Fábio, da banda Cascadura, ainda esclarece um pouco mais sobre esse cenário, e expressa sua opinião a respeito do gênero na Bahia, através do podcast:

papo independente - casca



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